domingo, 11 de outubro de 2015

TWD: 6° Temporada - Andrew Lincoln, Steven Yeun e Melissa McBride contam detalhes da Nova Temporada


Quando The Walking Dead voltar para a sexta temporada em 11 de outubro no AMC, os fãs podem esperar legiões de cadáveres reanimados tomando suas salas.
“Nós não temos vergonha de ser uma série de zumbis, e nós daremos a vocês mais zumbis do que vocês jamais viram antes”, jurou o ator Andrew Lincoln, que interpreta o líder em conflito Rick Grimes.

“Eu sei que eu digo isso todo ano, mas acho que dessa vez nós extrapolamos naquilo que somos capazes de fazer”, ele acrescentou. “É a maior e mais ambiciosa temporada até agora, e a equipe se brutalizou para fazer isso.”

The Walking Dead continua sendo a série mais assistida da TV a cabo graças ao seu equilíbrio afiado de enredos focados nos personagens intercalados com decapitações sangrentas. Um recorde de 15.8 milhões de espectadores assistiu ao final da quinta temporada em março.

Mas para todo o drama humano, a série leva seu caos mastigador a novos níveis. Um feito que sua série parceira Fear the Walking Dead ainda precisa alcançar. E é perceptível: com apenas uma fração dos zumbis, o spinoff só está conseguindo uma fração dos números da série original, com uma média abaixo de 7 milhões de espectadores.

A nova temporada retoma onde a história parou no ano anterior. Um grupo de sobreviventes endurecidos pelo mundo estão lutando para se integrar com os habitantes de Alexandria, um santuário murado e livre de zumbis fora de Washington D.C. Esse conflito teve seu ápice no final da última temporada, depois que Rick executou o alcoólatra e abusivo Pete (Corey Brill) – o único médico da comunidade – depois que o cirurgião bêbado acidentalmente matou o marido da líder da cidade.

O resultado vai impactar o resto da temporada quando os grupos precisarem decidir se devem um não se unir.

“Rick não está convencido de que essa comunidade está pronta para assimilar… de que eles conseguem mudar ou acompanhar o que esse mundo é”, explicou Lincoln. 

“Mas existem pessoas nessa comunidade em que ele vê potencial… que serão capazes de ir com ele.”


Steven Yeun, que interpreta Glenn, um dos sobreviventes originais de Atlanta, argumenta que os alexandrinos estão “mal equipados” para sobreviver nesse novo mundo.

“Nesta temporada, nós podemos levar a câmera um pouco mais longe e ver o mundo pelo que ele é”, ele disse. “Você tem que ou acompanhar – ou ser completamente tomado.”

A série, baseada nos quadrinhos bestsellers, está alcançando o ponto nos quadrinhos em que o personagem de Yeun chega a um final sangrento. “Sim, eu estou preocupado com Glenn”, ele admite. 
“Mas ainda estamos na metade das filmagens. Ainda tem muita história pra contar, e muitas histórias diferentes dos quadrinhos pra contar.”

Mas nem tudo será apenas tristeza e desgraça.
“Essa temporada muda muito rápido”, disse Lincoln. 
“Tem mais esperança em um ponto do que jamais sentimos antes, e isso é novo para nós.”

Ainda assim, antes que isso aconteça, “eu acho que todo mundo vai precisar de uma bebida”, avisa Lincoln. 
“Um arco está sendo puxado pra trás, e nos últimos 30 segundos da estreia esse arco é solto, a flecha voa, e os próximos oito episódios são sobre o desdobramento do que aconteceu naqueles 30 segundos.”

Ao mesmo tempo, a revelação da última temporada, Carol (Melissa McBride), continua a ajudar Rick a sentir os locais ao esconder sua natureza real por trás de casacos floridos e um sorriso de dona de casa. Nenhum de seus novos vizinhos suspeita que ela é uma máquina de matar.


A personagem, uma vítima de abuso doméstico, tem uma história de ter duas caras. 
“Eu acho que ela era um agente duplo em casa com (o falecido marido) Ed, para não desencadear o que quer que o irritasse, e provavelmente tramando alguma forma de escapar”, meditou Melissa McBride.

“Estamos mais longe e mais fundo no apocalipse zumbi agora”, ela acrescenta. “As ameaças são maiores. Em quem você confia?”Ela tem limites?

“Com o que Carol não consegue lidar? Vamos descobrir”, provoca McBride, com uma risada maligna.
Apesar de ser o fim do mundo, a vida continua. E como se Rick já não tivesse que lidar com o suficiente, ele também tem um filho adolescente buscando um relacionamento com outra estudante do local.

“Ser pai no apocalipse – eu não sei o que é mais assustador, o vírus [zumbi] ou os hormônios”, brinca Lincoln. “Todo pai vive 
com medo de ter ‘a conversa’, sabe?”


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