Sempre que uma história apresentar uma falha em seu enredo, esse vácuo será imediatamente preenchido por alguma teoria da conspiração que procure explicar aquele lapso das formas mais contundentes possíveis. Parece que entre a teoria intuitiva e a paranoia completa, sempre surgirá alguma explicação surreal para tentar elucidar tudo, e qualquer coisa.
Embora esteja mais presente no campo político, as teorias conspiratórias também perneiam pelo meio literário, com especulações tão fantásticas quanto as tramas dos seus livros policiais.
Abaixo pesquisamos algumas dessas teorias da conspiração mais bizarras do universo literário.
Hunter S Thompson foi assassinado pela CIA
Desde que as teorias de conspiração se popularizaram, é comum ouvirmos alguma história obscura a respeito da morte de celebridades e outras figuras públicas. Especialmente os suicídios, são um prato cheio para esse tipo de coisa, quase sempre sendo considerados como forjados por alguma grande corporação.
Mas por que a CIA estaria interessada em matar Hunter S Thompson? Bem,... A resposta é 9/11, claro. A teoria é de que Thompson teria encontrado evidências que ligariam o governo americano diretamente com o desastre do World Trade Center, e por isso ele teria sido eliminado para manter o seu silêncio. mas não sem antes deixar pistas enigmáticas que podem ser interpretadas por alguns como um prenúncio de seu próprio assassinato. O site oficial de Hunter S Thompson fornece vários indícios necessários para endossar essa teoria, destacando aparentes discrepâncias do caso.
Em matéria anterior, comentamos sobre outros grandes ícones da cultura pop que foram espionados pelo FBI.
Jane Austen morreu envenenada por arsênico
Essa é a opinião da escritora e jornalista Lindsay Ashford, que pesquisou extensivamente o assunto após o lançamento do seu livro The Mysterious Death of Miss Jane Austen.
De fato, a morte de Jane Austen, com apenas 41 anos, sempre foi motivo de muita especulação. Grande parte da sua vida foi marcada por doenças graves. Em seu último ano ela viveu uma dramática deterioração em sua condição. Vários diagnósticos póstumos foram apresentadas nos últimos anos, sugerindo tuberculose bovina, doença de Addison, e linfoma de Hodgkin como causas da sua morte. No entanto, parece que Ashford prefere a ideia de que ela morreu envenenada por arsênico, um veneno muitas vezes prescrito pelos médicos do início do século 19 para o tratamento de várias doenças. Testes póstumos realizadas em uma mecha do cabelo de Austen confirmam a suposição de que o arsênico estava em seu sistema quando ela morreu.
Ashford não exclui a possibilidade de que o assassinato foi a verdadeira razão da sua morte, citando possíveis desarmonias familiares como motivo do crime. Claro que tudo isso é largamente explorado em seu romance, e um cínico poderia sugerir que tudo seja apenas uma grande campanha publicitária projetada para impulsionar as vendas da sua obra.
Símbolos Illuminati contidos na trilogia do Senhor dos Anéis
Nenhuma lista de teorias da conspiração estaria devidamente completa se não for mencionado os Illuminati em seu conteúdo.
Parece que toda trama misteriosa leva a essa organização, como se eles fossem o centro de tudo que existe de ruim em nosso mundo. E apesar de possuírem todo esse poder, eles curiosamente escolhem espalhar pistas de sua existência escondidas em notas de dinheiro e tatuagens de celebridades. Portanto, é natural que as obras dos autores mais célebres sejam repletas de referências à seus poderes nefastos.
Tolkien é um desses autores, e a sua famosa trilogia é considerada uma verdadeira ode as intenções dos Illuminati. O olho de Sauron, aparentemente, representaria o olho que tudo vê dos Illuminati. Os cincos cantos da ilha de Numenor simbolizaria as pontas de um pentagrama. Gandalf representaria o ocultista Alesteir Crowley, e Frodo um aprendiz apontando para a iniciação no mundo da magia negra.
Teóricos afirmam que Tolkien foi suavizando a resistência dos seus leitores para o ocultismo, preparando-os para o reino Illuminati.
Stephen King matou John Lennon
Para o escritor Steve Lighfoot quem matou John Lennon foi mesmo o mestre do terror Stephen King. A essência do seu argumento, ao que parece, é que os políticos estavam cansados do mantra de paz de John Lennon, tornando-se um grande inconveniente para o governo americano. Isso até que fica plausível se lembrarmos que Richard Nixon já havia falhado em uma tentativa de deportar John Lennon do país. E Stephen King teria sido teria sido contratado por Ronald Reagan e Richard Nixon como o assassino de Lennon, enquanto Mark Chapman seria meramente um bode expiatório.
A lógica da coisa parece estar na superficial semelhança entre os dois homens, assim como várias outras pistas escondidas nas obras de King. Lightfoot é tão convicto da sua teoria que, quando King comprou uma casa na Flórida, ele apareceu em uma reunião do conselho da cidade de Sarasota armado com avisos para advertir a cidade sobre as 'atividades assassinas' do escritor.
Lewis Carroll teria sido Jack , o Estripador
Ainda hoje Jack, o Estripador inspira filmes, livros e intermináveis especulações sobre a sua identidade. O teórico da conspiração Richard Wallace afirma que o homem responsável pelos assassinatos de Whitechapelera ninguém menos que Lewis Carroll. Em seu livro Jack the Ripper, Light-Hearted Friend, ele indica que Carrol e seu amigo Thomas Very Baine estariam por trás dos crimes que ceifou a vida de dezenas de prostitutas na época. A teoria de Wallace é baseada em anagramas encontrados nos livros de Carroll.
Fonte: Dito Pelo Maldito
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