quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Charlie the Choo-Choo: Direto da Saga de A Torre Negra


Longos Dias e Belas Noites Leitores Fiéis! A resenha desta semana é especial, porque vamos falar do livro mais recente publicado por Ste… Digo… por Baryl Evans, ninguém mais ninguém menos do que o nosso querido CHARLIE THE CHOO-CHOO! Então pegue a pipoca, o refrigerante, sente confortavelmente em sua poltrona e saiba um pouco mais sobre este misterioso personagem que tem tudo a ver com um certo Blaine…

Como a maioria dos leitores e fãs da Torre Negra sabe, “Charlie The Choo-Choo” na realidade não existe (ou não existia). Trata-se de um livro fictício que aparece no terceiro volume da Torre Negra, “Terras Devastadas”. Quando Jake entra em uma livraria chamada “Restaurante da mente de Manhatan”, em Nova York, ele encontra o livro exposto ao lado de outros exemplares de livros infantis como “Alice no País das Maravilhas” e “O Hobbit”. A atenção dele é então chamada por um livro que possui uma locomotiva antropomórfica na capa com um sorriso “feliz” e um farol formando um olho convidativo. Ele pega o livro e não demora a perceber que o sorriso que parecia feliz no rosto de Charlie Choo-Choo na verdade não é tão feliz assim. Ele sente como se aquele monotrilho estranho guardasse algum segredo. O dono da livraria, um homem chamado Calvin Tower, acaba vendendo o exemplar de “Charlie the Choo-Choo” para Jake por 7 dólares.

“Charlie The Choo-Chooo” narra a história de Bob Brooks, um maquinista de uma ferrovia chamada “Mundo Médio”, que trabalha no ramal de St. Louis até Topeka. Bob é considerado, na história, o melhor maquinista que a Ferrovia Mundo Médio já teve e seu trem, Charlie, o melhor monotrilho de todos.

Charlie é uma locomotiva a vapor Big Boy 402 e Bob foi o único homem que teve permissão para comandá-la. Todos conheciam o característico apito do trenzinho e sempre que Bob e Choo-Choo passavam ficavam eufóricos, com exclamações do tipo “Lá vão Charlie e o Maquinista Bob, a dupla mais rápida entre St. Louis e Topeka”. As crianças, em particular, adoravam o maquinista e seu trenzinho e Bob sempre sorria e acenava para eles quando passava. Acontece que os dois tinham  um segredo; Bob era o único que sabia que Charlie Choo-Choo era na verdade um ser vivo. Bob descobrira isso um belo dia, enquanto faziam o percurso tradicional de St. Louis e Topeka, quando ouviu alguém cantando uma música bem baixa. Quando questionado sobre o motivo de Charlie nunca ter falado com ele antes, o trenzinho apenas respondeu;

Não me faça perguntas tolas,

Eu sou apenas um trem Chuu-Chuu

Eu não faço brincadeiras bobas.

E nunca vou ser como tu.

Quero apenas por aí correr

E ser um feliz trem Chuu-Chuu.

Até o dia em que eu morrer

Sob o brilhante céu azul.


O livro que narra a história de Charlie e do Maquinista Bob foi lançado oficialmente na San Diego Comic Con de 2016, em Novembro passado. Não há um número oficial, porém estima-se que cerca de 500 exemplares foram confeccionados para o evento. Destes 500, os 150 impressos primeiro foram assinados pela autora do livro, Baryl Evans (interpretada pela atriz Allison Davies), durante a Comic Con. Estes exemplares são mais raros, devido à quantidade limitada de cópias que foram impressas, porém há a versão comercial do livro, vendida na Amazon Brasil por cerca de 57 reais (capa dura) e 37 reais (ebook). Os exemplares que recebemos para resenha e sorteio fazem parte dos 150 autografados na Comic Con e foram enviados pelos nossos parceiros da Sony Pictures Brasil Tet Corporation, responsável pela produção do longa metragem da Torre Negra que será lançado em 2017 e que conta com Idris Elba (Roland Deschain) e Matthew Mcconaughey (O Homem de Preto) nos papeis principais.

O livro tem 19 páginas e é uma cópia exata do exemplar que Jake adquire no Restaurante da Mente de Manhatam. Na página de créditos temos a informação que foi publicado originalmente em 1942 e que trata-se da quarta edição. Além do nome da autora na capa, não existe mais nenhuma informação sobre Baryl Evans atrás do livro ou em qualquer outra parte dele (assim como informações sobre uma provável editora), exatamente como é descrito o exemplar de Jake em “Terras Devastadas”. A diferença dele para a versão comercial do livro que falamos anteriormente, é que a versão comercial, além de uma citação de King na capa, também possui informações bibliográficas sobre a editora.

O livro veio ainda com um recibo de compra do próprio Restaurante da Mente de Manhatam onde constam o preço dele (mais impostos), a data da suposta compra (19/11/2016, que foi quando o livro foi lançado na Comic con), e um misterioso password, seguido de um recado:

Dad-a-chum, Dud-a-chee, nada com o que se preocupar, você já tem a chave. Dos seus amigos da Tet Corporation.


Se usado no aplicativo “Sombra Corp”, este password libera uma nova área para que você possa testar suas capacidades cognitivas e descobrir se, assim como Jake, você possui alguma habilidade psíquica especial.

Fonte: Stephen King BR

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