quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

10 livros favoritos de Stephen King



A tentativa de adivinhar quais são as obras favoritas de um escritor pode ser menos óbvia do que se espera. Seria natural supor que Stephen King, o aclamado autor de Carrie, a estranha e O Iluminado, é grande fã de Edgar Allan Poe ou talvez J. R. R. Tolkien, ambos responsáveis por criar universos sombrios com situações sobrenaturais e forças do mal, algo parecido com boa parte de sua obra.

Mas parece que King mantém a preferência por histórias que exploram as falhas e medos de personagens comuns, com um estilo de terror bem menos fantástico, ainda que igualmente assustador. Para o livro The Top Ten: Writers Pick Their Favorite Books (“Os dez mais: autores escolhem seus livros favoritos”, sem edição em português), J. Peder Zane entrevistou mais de 100 escritores e reuniu a lista de favoritos de cada um deles. Confira a seleção de Stephen King, que inclui autores como George Orwell e Charles Dickens:


1. The Golden Argosy, The Most Celebrated Short Stories in the English Language (sem edição em português) – Editado por Van Cartmell e Charles Grayson

A antologia de contos é sempre citada como a favorita do autor e inclui histórias de grandes escritores de língua inglesa: Arthur Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Mark Twain e Thomas Wolfe são alguns deles.



2. As Aventuras de Huckleberry Finn – Mark Twain

O livro é particularmente famoso pelas descrições detalhadas dos moradores e dos cenários do Rio Mississippi, retratados a partir de Huck, o jovem protagonista, e Tom Sawyer, presente em outras publicações do autor. Juntos, eles conquistam autonomia sobre suas próprias vidas e viajam em busca de aventura e liberdade.



3. Os Versos Satânicos – Salman Rushdie

O escritor narra a história de dois atores indianos que se transformam em diabo e anjo após caírem de um avião atacado por terroristas. O romance alegórico e autobiográfico explora os extremos de cada personagem para tentar responder uma questão filosófica principal: quem sou eu?



4. McTeague (sem edição em português) – Frank Norris

Uma das primeiras obras consideradas parte do realismo americano, McTeague chocou os leitores ao ser lançada. Frank Norris abordou temas como condicionamento social e hereditariedade através de um dentista e sua esposa, que sofrem, aos poucos, todas as consequências da ganância e do ciúme.



5. O Senhor das Moscas – William Golding

Um grupo de jovens é resgatado na cidade atingida por um bombardeio atômico. Todos passam a viver em uma ilha deserta do Pacífico, onde têm a chance de restabelecer os valores e costumes da sociedade como a conhecem.



6. A Casa Soturna – Charles Dickens

Na sociedade inglesa do século XIX, histórias paralelas e dezenas de personagens complexos tomam conta do cenário de Dickens e acompanham um processo judicial longo e desumano, envolvendo desde membros da nobreza até crianças abandonadas pelas ruas de Londres.



7. 1984 – George Orwell

No retrato totalitário de 1984, o personagem Winston vive aprisionado por uma sociedade totalmente dominada pelo Estado, com vigilância extrema e a constante ameaça da figura do Grande Irmão.



8. The Raj Quartet (sem edição em português) – Paul Scott

A narrativa é dividida em quatro volumes e começa em 1942, no auge da Segunda Guerra Mundial. The Raj Quartet acompanha o cenário tumultuado dos soldados ingleses e civis na Índia, parte do império inglês naquela época.



9. Luz em Agosto – William Faulkner


Em três histórias que se cruzam, Faulkner apresenta Joe Christmas, rejeitado por ser considerado “um branco com sangue de negro”, Lena Grove, adolescente órfã em busca do homem que a abandonou grávida, e o reverendo Hightower, responsável por conectar estes dois personagens em busca de um espaço na sociedade.



10. Meridiano de Sangue – Cormac McCarthy


Baseado em eventos históricos que ocorreram na fronteira entre Texas e México, o romance do gênero western traça o caminho de Kid, um garoto de 14 anos que descobre o cenário onde índios são assassinados e a venda de seus corpos prospera na região.


Fonte: Revista Galileu

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