domingo, 6 de setembro de 2015

Fear The Walking Dead: Entrevista com Cliff Curtis sobre a 1° Temporada da série


Cliff Curtis, que interpreta Travis Manawa em Fear the Walking Dead, fala sobre criar adolescentes durante um apocalipse e se dividir o grupo no segundo episódio foi uma boa ideia.

P: Travis é o otimista da história. Você acha que isso é um ponto positivo ou um ponto negativo nesse mundo?

Cliff Curtis: Eu adoro que ele seja um otimista. Acho que isso é muito importante para a humanidade. Quando as coisas estão dando errado, você precisa de alguém que insista que tudo ficará bem, que vamos unir nossos esforços e que tudo dará certo.


P: Qual você acredita ser a maior força de seu personagem? E a maior fraqueza?

Cliff Curtis: Ele é um idealista aliado a um otimista. Tem sua opinião de como as coisas deveriam ser. Ele acredita na comunidade, na estrutura e nas coisas que podem dar a ele a liberdade de viver uma vida relativamente simples. 

Isso é uma força, mas também pode se tornar uma fraqueza. Quando as coisas começam a desmoronar e todos os ideais dele são desafiados, é apenas uma questão de quanto tempo levará para ele perceber que todos os seus ideais não podem ser aplicados à situação.


P: O que Travis acrescenta à dinâmica familiar? O que é mais difícil para ele: sobreviver ao apocalipse ou tentar criar adolescentes?

Cliff Curtis: [Risos] Essa é uma ótima pergunta, porque sobreviver ao apocalipse é bem fácil de entender, mas os adolescentes são infinitamente complexos. Ele tem três adolescentes – um dos quais é filho dele e está distante. Ah, cara, é uma grande aventura.



P: O trânsito de Los Angeles já é ruim o suficiente – e fica ainda pior quando as pessoas estão se rebelando e tentando fugir da cidade. Como foi gravar essas cenas nas quais você está dirigindo em meio a tudo isso? Pareceu super realista?

Cliff Curtis: O trânsito em L.A… Bem, faz parte de viver em L.A. Nessa situação, a produção planejou tudo e pareceu super realista. Eu realmente gostei porque você pode imaginar o trânsito normal em L.A. e então, de repente, há uma paralisação no trânsito. O quão louco isso seria?


P: Considerando que seu personagem é um professor, quais você acha que seriam os melhores itens para juntar da escola quando você está tentando sobreviver em um apocalipse? Qual seria a primeira coisa que você pegaria?

Cliff Curtis: Meu livro preferido. Enquanto todos pegam armas, o que eu adoro no Travis é que não se trata de quem você vai matar, e sim de com quem você vai viver. Manter a mente sã, pensar com clareza e ter um coração forte são atributos dele. Seu sobrenome, “Manawa”, na verdade significa “coração”.


P: No segundo episódio, Travis diz a Madison que ela vá para o deserto sem ele. Dividir o grupo é uma boa ideia em cenários assim? O que isso diz a respeito do seu personagem?

Cliff Curtis: Nessa situação, separar o grupo não é uma boa ideia, mas ele tem duas famílias, então, é uma situação em que você precisa decidir entre duas alternativas insuportáveis, não dá para sair ganhando. Ele quer unir as duas famílias, a de seu passado com a de seu presente. Ele vê ambas como se fossem a mesma coisa, então, há um grande conflito. Ele vai com sua família e deixa seu filho para trás? Essa é a coisa certa a fazer? Como você escolhe? Ele quer juntar todos.



P: Os fãs têm seus próprios métodos para tentar prever o que acontecerá em uma série. O que os atores fazem? Você tem um palpite sobre o rumo da primeira temporada? O quanto você se enganou, no fim das contas?

Cliff Curtis: Você nunca sabe! Não estamos inventando quando dizemos, “Não fazemos ideia”. Não estamos tentando ser espertos. Nós honestamente não sabemos. [Risos] Tudo isso faz parte de um gênero assim. Ninguém deve saber porque cada perigo é potencialmente o último que você enfrentará e essa é a premissa da série.


P: Se você tivesse que ficar preso com apenas um dos outros personagens na série durante o apocalipse, qual deles você escolheria e por quê?

Cliff Curtis: Ah, essa é difícil! Isso é uma loucura! Não vai acontecer. Travis é um homem de família, então isso não funcionaria para ele e eu concordo com ele nesse sentido. [Risos] Ou você vai com a família toda ou não vai de jeito nenhum.


P: Pessoalmente, você sente que está mais preparado para o apocalipse agora? Que lições práticas esse papel ensinou a você?

Cliff Curtis: Ser profissional, aparecer para trabalhar e ser legal com a imprensa. [Risos] Não, isso não é prático para o apocalipse. Eu sou da Nova Zelândia e temos todo um modo de vida, mas, se fôssemos para L.A., eu não sei. Essa seria uma pergunta difícil.


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