Um grupo de sobreviventes enfrenta um mundo devastado por um vírus zumbi de origem desconhecida. Esta é a premissa por trás da websérie “Protocolo 43″ que está em campanha de arrecadação de fundos via Catarse. No decorrer da série, vão se apresentando as dificuldades em viver em uma região isolada, em uma casa abandonada no interior de Santa Catarina com todas as adversidades trazidas pelo apocalipse.
O seriado com 13 episódios já tem 30% de suas cenas gravadas. Com o sucesso da campanha no Catarse, a produção vai finalizar as gravações e lançar os episódios em 2016, de 15 em 15 dias, sem interrupções, aos domingos. “Protocolo 43″ tem direção e roteiro de Áthila Mattei, da cidade de Orleans/SC.
A campanha de crowdfunding vai até o dia 09 de junho e conta com apoios e recompensas a partir de R$ 15,00. Para mais informações, confira aqui:
https://www.catarse.me/pt/protocolo43.
https://www.catarse.me/pt/protocolo43.
Algumas perguntas sobre a história do Protocolo são constantemente feitas em nossa página do Facebook. Reunimos algumas e deixamos o roteirista da web série responder.
1. O que podemos esperar da trama do Protocolo 43?
Muitas pessoas pensam que estamos fazendo um seriado zumbi apenas para mostrar um grupo de pessoas matando e morrendo. Acredito que haverá uma surpresa quando perceberem que a história é bem mais complexa. O roteiro foi bem estruturado. É um quebra cabeça e as peças são os episódios. Nosso foco não é apresentar zumbis matando ou sendo exterminados e sim o conflito que existe em dois grupos de sobreviventes refugiados no interior da Serra do Rio do Rastro ( Santa Catarina). O ponto de partida da trama acontece quando uma mulher desconhecida é levada inconsciente para dentro de um sítio onde estão outros sobreviventes.
2. O que é exatamente o ‘Protocolo 43’ ?
Esta é uma grande peça do quebra cabeça, mas não a principal. Apesar de dar nome ao seriado esta peça será revelada com bastante antecedência. A primeira dica já estará no episódio piloto com previsão de estreia para este ano (2015).
3. Como funciona o vírus do Protocolo e qual sua origem?
O vírus é uma das peças importantes e eu devo evitar spoilers. Ele é transmitido pela maneira tradicional: ataques, mordidas, fluídos. Além disso, ele também é transmitido pelo ar. Se uma pessoa infectada espirra, por exemplo, haverá chances de contaminar quem estiver por perto. (assim como H1N1). O processo de infecção é lento. Ao ser contaminado, o indivíduo poderá durar vários dias até perder a consciência. O vírus não ‘mata’ o hospedeiro, ele destrói a sua imunidade e aos poucos degenera o seu cérebro, transformando-o totalmente até perder os traços ‘humanos’.
4. Fale mais sobre os personagens principais. Quantos são ao total?
A trama se desenvolve em torno dos personagens Vitor e Cristine. São 12 personagens divididos em dois grupos. Eu prefiro não usar a expressão ‘principal’ porque acredito que todos tem grande importância neste quebra cabeça que é o P43. Da mesma forma que não existem personagens totalmente bons e nem maus. Eles vivem um conflito como grupo e também de forma individual e isso reflete na personalidade deles, são sobreviventes. O que é moralidade na situação deles? O que é certo ou errado naquelas condições. Outra parada legal é que vamos apresentar o passado de alguns personagens antes da infecção. Teremos flashbacks acontecendo como uma história paralela.
5. Fale sobre os zumbis.
Teremos três tipos de infectados. O primeiro estágio é quando o organismo do hospedeiro ainda está em total capacidade de ação ( infectado recente). Portanto poderá correr, quebrar coisas, atacar com força total. Aos poucos o hospedeiro vai ‘morrendo ‘e assim ele segue para os próximos estágios, mais lentos.
6. Pra que gênero o seriado irá pender?
A intenção não foi se limitar a um gênero. É basicamente drama e suspense com alguns ‘temperos’ como o terror, por exemplo.
7. Quanto tempo levou para escrever 13 episódios?
O esqueleto de toda trama foi elaborado em três meses (2012). A partir daí comecei a desenvolver a história com personagens, falas e tudo mais. O interessante é que inicialmente o protocolo foi escrito para durar três temporadas. Com o passar do tempo, a produção achou um pouco ousado e cortamos para uma temporada só. Então boa parte acabou sendo reescrita em 2014 e o mais legal é que muitos elementos que estavam na temporada 2 e 3 foram reaproveitados na temporada atual. Então, ninguém perderá nada.
8. Além do fator ‘zumbis’, o que podemos esperar como fator de risco para os sobreviventes?
Nós temos um grande personagem na trama, ainda não revelado, e provavelmente será apenas revelado na série como um elemento surpresa. O que posso adiantar é que este personagem é um fator de risco. Com ele, poderemos abordar o tema da psicopatia e dentro deste contexto envolveremos religião e ciência. É só o que posso falar.
9. Muitos comentários feitos em vídeos lançados na página, comparam o protocolo ao seriado The Walking Dead, no sentindo de tentar seguir o mesmo plano. Foi usado como base?
Sabe o que é engraçado sobre isso? É que os fãs mais hardcores do TWD atacam o P43 como se a gente estivesse fazendo uma cópia. O que parece as vezes é que eles não sabem que antes do TWD existiam filmes, jogos, livros sobre esta temática. Os zumbis estão por aí desde os anos 70 e derrepente, pra eles, tudo acaba sendo cópia do TWD. Eu sou dos anos 80 e cresci assistindo filmes de zumbis, numa época onde a grande maioria dos fãs de TWD nem eram nascidos. Para escrever o P43 procurei inspiração em filmes da minha infância. Eu tenho certeza que nem eu e minha equipe estaria trabalhando pesado em algo tão dificil só pra copiar algo que já existe. Estamos acreditando neste projeto por ele ser original.
10. O que podemos esperar para os próximos meses, já que estamos chegando ao fim de 2015?
Ta tudo acontecendo tão rápido, não é? Muito em breve teremos o primeiro teaser oficial do episódio piloto e na sequencia o trailer. Em breve também lançaremos a nossa nova identidade visual e o ‘símbolo’ oficial do Protocolo 43. Ficou demais.
Protocolo 43 tem previsão para estrear o episódio piloto ainda
neste ano.
Fonte: Protocolo 43
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