quarta-feira, 29 de julho de 2015

15 Curiosidades do cinema

Você já viu algum filme com mais de 3 horas e ficou pensando "Qual será o filme mais longo de todos os tempos?". Já viu algum título bem comprido e pensou "Qual deve ser o título mais longo da história do cinema?". 
Descubra a resposta a todas essas perguntas a seguir! Acredite, existe muita produção bizarra por aí...




1. O filme mais longo de todos os tempos

Você ficou com preguiça de ver Boyhood ouMagnólia quando descobriu que tinham 3 horas de duração? Nunca viu E o Vento Levou, por causa das quatro horas de filme? Então se prepare paraAmbiancé, uma produção com 720 horas de duração! Isso mesmo, trinta dias de imagens sem parar. É melhor passar no banheiro e comprar muita pipoca antes da projeção.

O diretor Anders Weberg está preparando o filme há anos, e pretende mostrá-lo em 2020, uma única vez, em todos os continentes ao mesmo tempo. Depois, a obra será destruída e o cineasta promete nunca mais fazer filmes. O primeiro teaser, divulgado em 2014, tinha 72 minutos, e o trailer oficial, prometido para 2016, terá 7 horas e 20 minutos de duração. 

Mas qual é a história? Ambiancé oferece uma "viagem surreal" com imagens abstratas e experimentais (como a foto acima). Simples assim. Perto desta obra, os antigos recordistas (Modern Times Forever, com 240 horas, eCinématon, com 192 horas) parecem curtas-metragens.




2. O título mais longo de todos os tempos

Prepare o fôlego e leia de uma vez só: Night of the Day of the Dawn of the Son of the Bride of the Return of the Revenge of the Terror of the Attack of the Evil, Mutant, Alien, Flesh Eating, Hellbound, Zombified Living Dead Part 2: In Shocking 2-D. Esta paródia de filmes de terror, feita por James Riffel em 1991, nada mais é do que uma dublagem do clássico de zumbis A Noite dos Mortos-Vivos, de George Romero. Um recorde absoluto do cinema.

Mas se você acha que só uma comédia teria um título desses, saiba que filmes seríssimos também se arriscaram com nomes bem longos. Em 1968, Peter Brook fez uma produção histórica envolvendo o Marquês de Sade e pacientes psiquiátricos. Em inglês, a produção fica com a medalha de prata de título mais longo. A versão em português se chama A Perseguição e o Assassinato de Jean-Paul Marat Desempenhados Pelos Loucos do Asilo de Charenton Sob a Direção do Marquês de Sade - o que praticamente já conta o filme todo.




3. O filme com a maior quantidade de palavrões
Tire as crianças da sala! A história do cinema registra não apenas um, mas dois filmes dedicados especialmente à palavra "fuck". A ficção canadense Swearnet: O Filme (2014) mostra três amigos que criam a sua própria rede social, onde é permitido falar palavrões à vontade. Esta produção é a atual recordista na quantidade de fucks, com 935 usos da palavra - à frente do documentário Fuck (2005), que pronuncia a palavra "apenas" 857 vezes.

Em terceiro lugar - adivinha? - vem o recente O Lobo de Wall Street (2013), com Leonardo DiCaprio gastando todo o seu vocabulário de palavrões no mundo das finanças. Foram 569fucks. E no Brasil? Qual será a produção com maior número de palavrões? Qual será o xingamento preferido dos filmes nacionais?




4. O filme com o maior número de mortes

Ah, como o cinema adora matar seus personagens... Sean Bean que o diga. Na hora de avaliar a produção mais assassina, fica até difícil contar, mas felizmente, existem sites como o Movie Body Counts, dedicados a esta contagem. Deve ser muito interessante assistir a algum filme com esses cinéfilos...
Várias histórias mostram a Terra inteira sendo destruída, então essas histórias apocalípticas nem contam. Entre as mortes vistas na tela, o recordista de cadáveres não é nenhum filme do Bruce Willis ou Schwarzenegger, e sim O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003). São 836 pessoas mortas em cena. As posições seguintes, sem surpresa, ficam com histórias épicas:Cruzada (610 mortos), 300 (600 mortos) eTroia (572 mortos).




5. O filme mais sangrento de todos os tempos

Hoje, muitos filmes de terror diminuem a quantidade de sangue para tentar conseguir uma classificação etária mais baixa e aumentar o número de espectadores. Mas a refilmagem A Morte do Demônio (2013) fez o caminho inverso, e conquistou o recorde de sangue em uma única produção: foram 200 mil galões de sangue utilizados - 50 mil deles em uma única cena.

Quem assistiu ao filme sabe que o sangue não jorra apenas dos corpos mutilados, mas da natureza, do céu... É uma verdadeira festa vermelha. Se o resultado é assustador, fica difícil dizer. Mas é certamente muito nojento.


6. O filme com os créditos finais mais longos

Olha lá O Senhor dos Anéis de volta à lista de recordes! Todo mundo sabe que Peter Jackson adora esticar muuuiiitttooo as suas histórias (vide a trilogia O Hobbit), e no final de O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003), ele se soltou de vez. Foram 9 minutos e 40 segundos apenas para os créditos, que dedicam um bom tempo a cada personagem e citam mais de 500 nomes.
Antes dele, os créditos de A Volta ao Mundo em 80 Dias (sete minutos), Space Jam e Uma Aventura Lego (oito minutos) já eram considerados bem longos. 
Veja um trechinho dos créditos finais de O Retorno do Rei.





7. O filme com o maior número de erros

Essa questão de erros é bem relativa: a maioria dos espectadores nem percebe um probleminha de continuidade aqui ou uma sombra da câmera acolá - principalmente se a história for empolgante. Mas sempre tem aqueles fãs mais atentos, que assistem aos filmes de novo e de novo e de novo, em câmera lenta, descobrindo todos esses detalhes que escaparam à produção.

De acordo com o site Movie Mistakes, o recordista em erros é o clássico Apocalypse Now (1979), de Francis Ford Coppola. São 561 problemas, que vão desde sombras da câmera (vide imagem acima) até chapéus que desaparecem entre duas cenas, passando por erros históricos (logomarcas incorretas nas máquinas de guerra) e erros de sentido (no clímax, a música jamais superaria o barulho de seis helicópteros). 

Os outros recordistas são Os Pássaros (1963), deAlfred Hitchcock, com 546 erros, O Mágico de Oz (1939), de Victor Fleming, com 418 erros, e Superman 4 - Em Busca da Paz (1987), de Sidney J. Furie, com 413 erros.




8. A pior estreia do cinema americano de todos os tempos

Esse recorde acabou de acontecer: no mês de junho, em meio aos escândalos de corrupção na FIFA, a instituição decidiu lançar um longa-metragem fictício destinado a melhorar a imagem da marca: Paixões Unidas, produção de US$17 milhões financiada pela própria FIFA. O resultado foi o maior desastre da história do cinema nos Estados Unidos: apenas US$918 arrecadados em dez cinemas.

Nem mesmo a presença de Gérard Depardieu eTim Roth ajudou a conquistar o público. No final, as críticas foram péssimas, o próprio Tim Roth diz que o papel vai fazê-lo "revirar no túmulo" quando morrer. O diretor Frédéric Auburtin admitiu: "Agora eu sou visto tão mal quanto o cara que levou a Aids para a África ou o responsável pela crise financeira mundial".




9. A pior bilheteria da história do cinema americano

Você já viu o filme Estrada da Morte (2004), com o estranhíssimo título original Zyzzyx Road? Pois é, o AdoroCinema também não. Aliás, quase ninguém viu essa história: apenas um cinema nos Estados Unidos aceitou exibir a produção, durante uma semana. O resultado? Seis míseros espectadores, e 30 dólares arrecadados. Mesmo com o baixo orçamento de US$2 milhões, o resultado foi um baita prejuízo.

Estrada da Morte é mais uma prova de que a carreira de Katherine Heigl está realmente desmoronando... Enquanto isso, outras produções também desapareceram após uma semana em um único cinema, com resultados desastrosos:Storage 24 (2012) arrecadou 72 dólares, e Dog Eat Dog (2008) som ou 80 dólares.




10. O filme com a maior quantidade de diretores

Trabalhar em dupla já deve ser uma tarefa difícil, mas fazer uma história com 25 diretores exige uma comunicação incrível. Inscrito no Guinness Boof of Records, The Owner (2012) foi filmado em diversos países, mas não é uma história dividida em vários episódios, e sim uma trama única sobre um mochileiro percorrendo o mundo. Entre os 25 diretores, quase todos inexperientes, encontra-se o brasileiro Rafael Yoshida.

Mas o recorde está prestes a ser quebrado: já foi finalizado o filme Train Station, que mostra as diferentes escolhas na vida de um homem que viaja pelo mundo. Rafael Yoshida faz parte dos 41 diretores (!) que participam deste projeto. Entre os filmes com vários episódios, o uso de muitos diretores é mais comum, já que cada um trabalha sozinho: em O ABC da Morte e O ABC da Morte 2, vários cineastas fizeram curtas-metragens separados, cada um sobre uma letra do alfabeto.





11. A produção entre o maior número de países

Muitos filmes apresentam uma trama que se passa em diversas cidades e países, mas não são considerados oficialmente coproduções. Para vários países exigirem a nacionalidade de um filme, é preciso ter técnicos deste país participando do projeto, atores em cena... Ou seja, em termos de burocracia, reunir muitos países é uma grande dor de cabeça. O recordista neste tipo de estratégia é o dinamarquês Lars von Trier, acostumado a trabalhar em coproduções.
Para o drama musical Dançando no Escuro (2000), treze países estão oficialmente envolvidos: Espanha, Argentina, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Itália, Estados Unidos, Inglaterra, França, Suécia, Finlândia, Islândia e Noruega. Perto destas produções, os outros filmes do diretor parecem simples de produzir:Dogville foi feito por "apenas" nove países, e Ninfomaníaca precisou da ajuda de cinco nações diferentes.




12. A história com o maior número de filmes

Esta é uma contagem difícil de fazer, porque diversas histórias são refilmadas como paródias, ou às vezes o roteiro faz apenas menção a uma trama clássica... Mas o site Top 5 decidiu fazer a sua própria pesquisa, e afirma que a história com mais adaptações ao cinema é o grande clássico Romeu e Julieta. De acordo com o site IMDB, já foram feitos cerca de 80 filmes, entre longas-metragens, curtas-metragens, telefilmes e releituras do romance de Shakespeare.
Outros títulos bem cotados na lista de refilmagens e adaptações literárias são Robin Hood, Tarzan, Anna Karenina e a história de Jesus Cristo.


Qual é o seu Romeu e Julieta preferido?



13. O filme com o maior número de canções

Que Let It Go, que nada. Se você gosta de filmes musicais, ou romances repletos de canções de amor, é melhor começar a buscar no cinema indiano. Desde o começo do cinema, eles são fanáticos por música, como você pode perceber em O Indiano Indra Sabha: são nada menos que 71 canções em três horas e meia de duração!
Mas a gente dá um desconto, porque em 1932, o cinema tinha acabado de descobrir a tecnologia do som, então o diretor J.J.

Madan se empolgou um pouquinho. Além disso, este era o filme mais caro da Índia na época, então os produtores devem ter pensado: "Quanto mais música, melhor!". A trama de um rei bondoso e uma mendiga é tão conhecida no Oriente que já ganhou quatro filmes diferentes, todos com o título original Indra Sabha.








14. A primeira cena de nudez total do cinema americano

Alguns espectadores pensam que filmes com nudez e sexo são coisas do cinema moderno... Nada disso. Já existiam filmes pornográficos desde 1915 (A Free Ride, exibido clandestinamente), e o primeiro filme em circuito comercial com nudez total foi Inspiration, também de 1915. 
No caso, não existe sexo nas cenas: esta é a história real da modelo Audrey Munson, que posava nua para pintores famosos. A produção gerou um verdadeiro escândalo quando foi apresentada nos cinemas. Consegue imaginar a reação das pessoas? Ainda bem que não existiam redes sociais nem portais na Internet para o pessoal deixar seus comentários.




15. O primeiro filme sobre a homossexualidade

Falando em temas que também não têm nada de novo, o amor entre dois homens já era retratado explicitamente em longas-metragens desde 1919: o filme alemão Different From the Othersmostrava o romance secreto entre o pianista Paul (Conrad Veidt) e o estudante de música Kurt (Fritz Schulz). Quando eles são descobertos e chantageados por serem gays, Paul comete suicídio.

Com a ascensão do nazismo, Hitler ordenou que todas as cópias desta produção fossem destruídas. Segundo os relatos mais recentes, apenas a metade de uma cópia conseguiu ser salva e preservada. A outra parte foi perdida para sempre.


Fonte: Adorocinema

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