Pontos de wi-fi se tornaram cada vez mais comuns nas cidades
Marine Richard, uma francesa de 39 anos, ganhou na corte de Toulouse, na França, o direito de receber € 800 (cerca de R$ 3.000) por mês por sofrer de hipersensibilidade eletromagnética (EHS, na sigla em inglês). É o que informa a emissora britânica BBC.
A EHS, uma condição reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (apesar de o órgão mencionar estudos que não foram conclusivos quanto à causa da síndrome), pode provocar dores de cabeça, fadiga, náuseas e palpitação em pessoas que são expostas a campos eletromagnéticos.
O problema para essas pessoas é que os campos eletromagnéticos são cada vez mais comuns no dia a dia, como os criados por wi-fi. Celulares, micro-ondas, televisões e radiotransmissores também os emitem.
Por causa da condição, Richard foi obrigada a viver em um chalé em uma região remota nas montanhas no sudoeste da França, onde não há eletricidade. Para ela, a decisão da Justiça é um "divisor de águas" para pessoas com EHS.
Ainda segundo a BBC, uma escola nos Estados Unidos foi processada após um aluno de 12 anos, com EHS, começar a passar mal depois de uma rede de internet wi-fi ter sido instalada.
A escola contratou uma empresa especializada para verificar o sinal da internet e constatou que estavam de acordo com o que é estabelecido pela legislação americana.
Fonte: Folha
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