quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Rick e Morgan revertem os papéis em The Walking Dead


The Walking Dead fechou o último capítulo da quinta temporada com um episódio de 90 minutos que deu início a uma nova era em Alexandria, enquanto um dos personagens favoritos dos fãs fez um retorno triunfal.

A final da temporada também apresentou formalmente os Lobos (Wolves), os potenciais novos vilões da sexta temporada anunciados anteriormente, que montaram uma armadilha que quase tirou a vida de Daryl (Norman Reedus) e de Aaron (Ross Marquand). A dupla trapaceou a morte quando Morgan (Lennie James) salvou o dia. O trio então chegou oficialmente em Alexandria para ver o amigo de longa data de Morgan, Rick (Andrew Lincoln), executar Pete na frente de todos.

Hollywood Reporter conversou com a produtora executiva Gale Anne Hurd para desvendar os eventos do episódio final e dar uma espiada na sexta temporada.


A quinta temporada explorou se os sobreviventes estão ou não indo muito longe com suas atitudes. Qual é o tema da sexta temporada?

Gale Anne Hurd: Eu não sei. Tudo o que sei é o que o [showrunner] Scott Gimple disse durante o The Talking Dead.


Glenn quase matou Nicholas – e quase se matou. Como foi a conversa sobre matar ou não Glenn? Faltou a morte significativa de Pete no episódio final –

Gale Anne Hurd: Não é assim que abordamos as coisas na série. Nós não pensamos “O que podemos construir e como podemos chocar o público?” É realmente sobre a evolução da temporada, bem como o desenvolvimento dos personagens. Glenn teria se tornado Nicholas – não um Nicholas covarde – mas alguém que poderia matar outro alguém. A última imagem que ele viu de Noah na porta giratória – que teria sido um desafio a tudo que Noah tinha deixado como legado: sobreviva, mas não esqueça quem você é; não se torne um deles. Não se torne Nicholas. Não se torne Aiden.


Algo fundamental aconteceu com Morgan para mostrar sua mudança desde que Rick o viu pela última vez em “Clear”. Que tipo de história que você está desenvolvendo trazendo-o de volta agora?

Gale Anne Hurd: A história de Morgan será interessante, porque ele era claramente um maníaco homicida quando o vimos em “Clear”, e agora ele se transformou neste guerreiro calmo e em alguém que é capaz de sobreviver, que é capaz de assumir várias pessoas com a sua equipe de combate, mas ele não é alguém que realmente queira ter que matar ninguém. Quando ele encontra Rick, parece que Rick acabou de matar outro ser humano a sangue frio, como um tipo de execução. Poderia haver alguns encontros interessantes, dado como seus papéis se inverteram.


Quando Morgan viu Rick pela última vez, ele murmurou “As pessoas vestem os rostos das pessoas mortas.” Poderia ser uma referência aos Whispers (Sussurradores) dos quadrinhos?

Gale Anne Hurd: Há sempre referências aos quadrinhos. Às vezes, elas são diretas. Se você reparar, a cena dos quadrinhos em que Rick e Pete estão lutando e eles saem quebrando a janela da varanda juntos é uma representação exata da HQ. Em outros casos, podemos mudar as coisas, como Deanna. Há constantes referências aos quadrinhos, mas nem sempre são diretas.


Nós vimos os Lobos: Isto seria uma versão remixada dos Scavengers dos quadrinhos?

Gale Anne Hurd: Eu não posso discutir isso.


Em uma declaração no The Talking Dead, o showrunner Scott Gimple disse que a maior ameaça na sexta temporada não será o ser humano. Se não é o ser humano, o que é? Zumbis?

Gale Anne Hurd: Acho que temos um mundo que está infestado de zumbis. Vimos isso no início, quando Rick teve que matar o zumbi no final da temporada. Eu acho que poderia ser isso.


Daryl e Aaron viram o quão inteligente os Lobos podem ser – e Morgan conhece suas mentalidades. Quão diferente é a ameaça dos Lobos em comparação com outras ameaças humanas que vimos antes, como Gareth e o Governador?

Gale Anne Hurd: O interessante aqui é o quão inteligente este grupo é: as armadilhas que eles montaram que pareceu que eles descobriram como os zumbis podem quase ser controlados com música, etc. Isso é um enorme passo em termos de estratégia e táticas, até mesmo comparado com os moradores do Terminal, que prometeram um santuário e, é claro, providenciaram algo totalmente oposto.


Fear The Walking Dead começa como um universo paralelo. Como esta série se conectará com a série principal?

Gale Anne Hurd: Eu não posso falar sobre isso. Estamos criando personagens completamente diferentes em um ambiente totalmente novo.


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