Você não achou realmente que as coisas iam melhorar na sexta temporada de The Walking Dead, achou?
Enquanto nos preparamos para a nova temporada neste domingo, nosso grupo ainda está tentando entender seu lugar em Alexandria – mas eles também têm um problema maior em mãos com uma horda de zumbis a caminho.
Enquanto todos os personagens estão em seus próprios lugares sombrios enquanto tentam continuar vivos, você verá no primeiro episódio da sexta temporada que Abraham, interpretado por Michael Cudlitz, está começando a se comportar cada vez mais como se fosse louco. Ele está perdendo a cabeça? Ele tem algum motivo para viver? E quão desafiador foi filmar as cenas com hordas de zumbis?
O TV Fanatic conversou com Cudlitz sobre esses assuntos e se seu personagem vai se apoiar em alguém em um futuro próximo…
Eu li em algum lugar Andrew Lincoln falar sobre interpretar um personagem que se mete em briga o tempo todo. Quais são os desafios de fazer isso em toda cena que você interpreta?
Michael Cudlitz: Eu acho que é um bom ponto de partida. É bem parecido em “Band of Brothers”, onde os elementos têm uma participação enorme no trabalho e formam todo o trabalho e tudo parte disso. Então é um ótimo ponto para começar porque não existe um lugar de conforto.
Eu acho que isso faz grandes cenas e grandes narrativas porque todos estão literalmente recostados, como uma cobra enrolada, o tempo todo, e esse é o nosso ponto de apoio onde em muitas histórias não é o caso. O ponto de apoio na verdade é um lugar de conforto e felicidade. Nós chegamos a um sentimento de conforto e felicidade no momento. Eu acho que para fins de narrativa, é um relâmpago em uma garrafa.
Fale um pouco sobre o estado mental de Abraham no começo da temporada. Ele parece um pouco desequilibrado de onde eu vejo.
Michael Cudlitz: Ele está tendo que processar muita m****. Como eu disse um tempo atrás, nós vamos ver o que Alexandria significa e faz para nós, para essas pessoas. Mas no meu caso, eu acho que uma das coisas que mantiveram Abraham em frente esse tempo todo é o fato de que ele não teve tempo para pensar nas coisas. Teve uma missão que precisou ser executada e ele sempre esteve nisso e sempre em movimento, em movimento, em movimento.
Agora estamos em um lugar onde existe tempo livre e eu acho que isso pode ser uma das piores coisas para um soldado, passar por tempo livre e como você volta? Basicamente é o equivalente a voltar da guerra, voltar para casa, exceto que a casa foi destruída e ele precisa recomeçar e precisa pensar sobre isso. Nada disso é bom para Abraham.
Qual é a esperança de Abraham a essa altura?
Michael Cudlitz: Não sobrou muita esperança pra ele exceto as duas coisas na vida dele que fornecem uma base, mas para ele é uma reavaliação completa e como ele vai funcionar neste mundo? Eu não desistiria da esperança para ele agora, mas eu acho que ele espera que o silêncio não dure muito.
Você falou um pouco de Alexandria. No final vai ser um lugar bom para alguns e não tão bom para outros?
Michael Cudlitz: Eu acho que Alexandria pode ser usada como uma metáfora para lar. Pode ser usada como uma metáfora para acampamento base. Pode ser usada como uma metáfora para um novo começo e todas essas coisas significam coisas diferentes para pessoas diferentes. Quando você começa a remover a ameaça imediata dos zumbis, você é imediatamente lembrado de que esses são seres humanos, e adivinhe só? Nós f****** as coisas bastante sem ter gente voltando dos mortos.
Tendo CGI envolvido ou não, foi mais complicado filmar essa temporada por causa da horda de zumbis que está em grande parte da história?
Michael Cudlitz: Sim. Eu diria que organizar tantas pessoas e conseguir que eles se movam como uma unidade e se movam da maneira apropriada é sempre difícil. Tem bastante CGI. Tinha bastante zumbis de verdade.
Abraham está se apoiando em alguém nesses primeiros episódios?
Michael Cudlitz: Não, eu acho que ele se sente bastante isolado por enquanto. Eu acho que ele está tentando entender isso. Não tem ninguém em quem ele possa realmente se apoiar porque não tem ninguém que realmente entende sua história. Todos tiveram grandes perdas, mas ter sido um soldado e chegar nisso, tem muita história além da perda imediata da família e da perda imediata que todos sentem.
Tem uma quantidade imensa de perda anterior e acho que de culpa por sobreviver. Você falhou na tarefa e tem tanta m**** à sua volta. Ele não sabe muito bem como processar isso, mas eu acredito que ele acha isso e esse é o maior perigo para ele nesse momento.
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