Stephen King definiu Loney como uma extraordinária obra de ficção. Josh Malerman, autor de Caixa de pássaros, declarou que é um dos seus livros favoritos, daqueles sobre o qual não consegue parar de falar. E, além dos elogios dos aclamados escritores, Loney vem conquistando milhares de leitores pelo mundo.
Vencedor do Costa Book Award 2015 na categoria de autor estreante e eleito livro do ano pelo British Book Awards, Loney apresenta uma história de suspense e horror gótico. Com um cenário sombrio e a sensação de ameaça constante, Andrew Michael Hurley buscou inspiração na sua criação católica, no folclore e na paisagem inóspita do noroeste inglês.
A obra chega às livrarias a partir de 10 de junho.
Leia um trecho exclusivo:
“Sem dúvida tinha sido um fim tempestuoso para o outono. Em Heath, um vendaval havia arruinado o glorioso esplendor de cores de Kenwood a Parliament Hill em questão de horas, deixando um rastro de carvalhos velhos e faias
mortas. Seguiram-se a névoa e o silêncio, e depois, após alguns dias, restou somente o cheiro de podridão e fogueiras.
Certa tarde, passei tanto tempo lá com meu caderno anotando tudo que tinha vindo abaixo que perdi a minha sessão com o dr. Baxter. Ele disse para eu não me preocupar. Nem com a consulta nem com as árvores. Tanto ele como a natureza se recuperariam. As coisas nunca eram tão ruins quanto pareciam ser.
Creio que ele tinha razão em certo sentido. A punição até que não fora tão severa. No norte, linhas férreas ficaram submersas e vilarejos inteiros foram alagados com a água barrenta dos rios. Havia fotografias de gente tirando água de suas salas de estar, gado morto boiando em uma avenida radial. Depois, mais recentemente, a notícia sobre o súbito deslizamento de terra em Coldbarrow, e a criança que tinham encontrado soterrada com a velha casa ao pé dos despenhadeiros.”
Fonte: Intrínseca
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