Com um rendimento de quase 300 milhões de dólares, The Green Mile (À Espera de um Milagre, no Brasil) é uma das histórias mais conhecidas de Stephen King – e também uma das poucas que não tem como objetivo assustar o leitor/espectador.
Para quem não conhece, a história gira em torno do dilema moral de um grupo de guardas encarregados por controlar o corredor da morte em uma penitenciária dos Estados Unidos. Liderados por Paul Edgecomb (Tom Hanks), eles passam a acreditar que o preso John Coffey (Michael Clarke Duncan) possui um dom especial. Edgecomb descobre que por trás da história de assassinato de duas crianças na qual Coffey estaria envolvido não foi solucionada com a verdade, mas o pouco tempo para rever o caso leva a morte do principal suspeito.
Conheça algumas curiosidades desse clássico de Stephen King:
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O nome de John Coffey veio de um professor da faculdade, o Reverendo John Coffee. Stephen King o conheceu uma vez e realmente gostou do nome, e o usou no livro. Reverendo Coffee ensinava História no Emerson College em Boston, Massachusetts. Ele se aposentou em Maio de 2005.
Originalmente a história se passa em 1932, mas no filme foi preciso um pulo de três anos, para que o filme “O Picolino” (1935) pudesse ser envolvido na história.
Harry Dean Stanton é um dos atores no filme. Há um personagem chamado Harry, e outro Dean Stanton. Esta é meramente uma feliz coincidência, já que os nomes dos personagens existiam antes de Harry Dean Stanton ser contratado. Porém, há uma possibilidade de King ter pego o nome do ator e colocado na novela, já que Stanton já havia atuado na adaptação de “Christine: O Carro Assassino”, e provavelmente King gostara dele.
Na realidade, Michael Clarke Duncan tem mais ou menos a mesma altura de David Morse e é um pouco menor do que James Cromwell. Entre outras coisas, os criativos ângulos das câmeras foram usados para criar a ilusão de que John Coffey era maior que todos, até mesmo que Brutal Howell e o diretor Moores.
Michael Jeter (que faz Eduard Delacroix) também esteve em “Um Ratinho Encrenqueiro” (1997), outro filme co-estrelado por um rato inteligente.
Os guardas usam uniforme para dar ao filme um visual melhor, pois na época em que o filme acontece, não haviam uniformes para guardas de prisão.
A música tocada nos alto-falantes no asilo quando o velho Paul sai de seu quarto, é a mesma que as enfermeiras tocavam na hora da medicação no filme “Um Estranho no Ninho” (1975). Trata-se de Charmaine de Mantovani.
Originalmente, Tom Hanks iria também interpretar o velho Paul, mas os testes de maquiagem se provaram ineficazes em envelhecê-lo. Dabbs Greer foi contratado para interpretar o velho Paul Edgecomb.
Quando Paul apresenta a Elaine o Sr. Jingles, o rato tem pelo menos 64 anos – nove vezes mais do que a vida do rato mais velho conhecido.
Enquanto a maioria das novelas de Stephen King acontecem em seu estado natal do Maine, À Espera de um Milagre acontece em Louisiana. Porém, o sobrenome no personagem – Edgecomb – é o nome de uma cidade na costa central do Maine.
A trama se desenvolve com o velho Paul contando à Elaine a história do “milagre”. No livro, Paul escreve sua história na forma de uma novela. No fim do filme, depois que Paul deixa o cemitério depois do enterro de Elaine, um túmulo pode ser visto atrás dele com a inscrição “Greene”, e dois outros, um acima, e outro à direita, com a inscrição “Story”.
À Doug Hutchison (Percy), de acordo com o diretor, foi dado os sapatos mais barulhentos que ele já ouviu (e que pode ser ouvido durante o filme). Ele achou que esse foi um grande presente do destino, e “uma perfeita e maravilhosa ‘marca registrada’ do chato personagem”.
O filme foi escolhido como um dos 5 filmes para se ver antes de morrer, segundo a rádio Capital FM em Londres.
King visitou os sets de filmagem, e pediu para sentar na Velha Faísca, aparentemente não gostou muito da sensação, porque logo pediu pra sair.
Quando os produtores estavam com problemas para achar um ator que combinasse com o personagem de John Coffey, Bruce Willis sugeriu Michael Clarke Duncan com quem havia co-estrelado em “Armageddon” (1998).
O papel de Paul Edgecomb foi oferecido à John Travolta mas ele recusou.
Votado o número 2 no Canal 4 da Inglaterra na lista dos filmes que mais arrancaram lágrimas, perdendo o primeiro lugar para “E.T. – O Extra-Terrestre”.
Último filme de Dabbs Greer.
Quando Paul e Brutal levam John para fora, o gigante olha para as estrelas e fala “Olhe Chefe, é a Cassie, a senhora na cadeira de balanço.” Esta é uma referência à constelação Cassiopéia. Na mitologia grega a rainha Cassiopéia é constatemente caracterizada por estar sentada numa cadeira de balanço ou numa cadeira comum.
Mais de 30 à 40 trabalhos de Stephen King já foram adaptados em filmes, mas este é o único que ultrapassou a marca de 100 milhões de dólares ganhos nas exibições nos cinemas dos EUA até hoje ($136.801.374,00).
No começo do filme Paul grita para Percy “Get the fuck off my block”, mas depois foi redublado para “Get the hell off my block”.
É irônico quando Percy encontra o Sr. Jingles pela primeira vez e o chama de “scurvy” (Escorbuto), que é a condição causada no organismo pela falta de Vitamina C. Os ratos tem um gene ativo que sintetizam vitamina C.
De acordo com a novela de King, Percy tem 21 anos. Durante a produção, Doug Hutchison (Percy) estava com 39 anos. Ele disse ao diretor que estava no meio de seus trinta anos. Quando ele foi audicionar para o filme “A Sombra de um Homem (2002)”, o diretor D.J. Caruso disse que ele era novo demais para o papel. Hutchison teve que mostrar sua carteira de motorista que provava sua idade.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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