O cinema iniciou-se como uma forma de expressão asrtística e também cultural, entretanto em um dado momento da história de sua criação, também se tornou algo rentável. Não somente vemos o lucro nas bilheterias, os blockbusters ainda permitem que se crie produtos licenciados, seja uma camisa, uma caneca ou um figure action, as possibilidades são grandes. E nessa busca de lucro infinita, muitas vezes a arte é deixada de lado, pois vender se torna mais importante. Num ano transbordando adaptações, continuações e refilmagens, fica a questão será estamos sem ideia para novos filmes?
Quando o assunto é blockbuster milhões são investidos, isso cumina também na contratação da melhor equipe de produção, daquele diretor visionário e aqueles atores que estão na “moda”, tudo isso para atrair grande público, mesmo assim não é garantia que o filme tenha o retorno do dinheiro aplicado. Quando uma história funciona, vai render continuações, é aquele ditado “em time que está ganhando, não se mexe”, parece que Hollywood tem vivido isso. Não existe uma fórmula mágica, o público muitas vezes pode ser imprevisível e por esse motivo, a grande industria vem apostando nas fórmulas que já são conhecidas, que tem um público “fiel”. Assim vemos essa grande leva nostálgica, reciclando ideias que já deram certo e por isso pode acontecer novamente. Visar lucros é algo plausível, vendo que existem muitas pessoas envolvidas na produção e que precisam ser remuneradas.
O cinema não é um ofício. É uma arte. Cinema não é um trabalho de equipe. O diretor está só diante de uma página em branco. Jean-Luc Godard
O que não significa que falta novidade, pois tivemos Grandes Apostas no cinema passado, filmes maravilhosos indicados ao Oscar e que num geral em pouco mostrava qualquer familiaridade com algo já realizado. Os filmes independentes continuam, é necessário filmes que num geral não buscam apenas o retorno financeiro e sim repassar a arte, a visão do diretor, aquela bela fotografia e a trilha perfeita que surge no fundo unindo os personagens. Filmes incríveis que conseguem cativar e não somente entreter, as grandes histórias que revelam novos talentos em Sundance. E por isso concluo que não falta criatividade, mas sim a liberdade que gênios como Coppola, Scorsese, Spielberg, Kubrick e Hitchcooktiveram em suas épocas. A massiva necessidade de lucros astronômicos tem inibido, a reinvenção, que a arte se supere.
Se Hollywood perdeu sua criatividade procure outras opções, pois não só de Hollywood vive o a Sétima Arte.
Fonte: Somos Mesclados
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