sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

James McAvoy opina sobre maior dificuldade da Marvel em inserir os X-Men no MCU


É inevitável. Os X-Men em poucos anos serão integrados ao Universo Cinematográfico Marvel, graças ao acordo entre Disney e Fox. Mas como isso será feito?
O ator James McAvoy, intérprete do Professor Xavier desde X-Men: Primeira Classe, revelou em entrevista à MTV News o que considera a maior dificuldade para a Marvel Studios em inserir os X-Men no MCU.

Os X-Men podem funcionar no mundo dos Vingadores? Essencialmente, é do mundo dos Vingadores que estamos falando. Eu não sei. Uma das coisas mais bonitas sobre os X-Men – e uma das coisas que sempre me impressionam quando os fãs falam sobre isso – é a razão pela qual eles são amados. É porque existe um paralelo com os desprivilegiados, com pessoas que foram marginalizadas, com minorias étnicas, com minorias sexuais, com qualquer tipo de pessoa da qual a sociedade dominante tem medo.

Há grandes quantidades deles, eles são menosprezados, colocados à margem da sociedade, e é isso que os mutantes representam. Eles não são necessariamente a mesma coisa que os poucos heróis que são considerados semideuses no MCU.

Então, se você encaixá-los [no MCU], isso acaba com o comentário social? Porque as pessoas que são imigrantes em seu país e são vilipendiadas por isso podem se identificar com mutantes, pessoas que têm uma preferência sexual diferente e são difamadas e assustadas e se escondem por causa disso, elas podem se identificar com eles. Pessoas que pertencem a uma minoria étnica diferente e são xingadas porque a sociedade dominante tem medo de qualquer coisa diferente, elas podem se identificar com mutantes.

Você pode se livrar desse paralelo? Ou a Marvel e a Disney são tão espertas que descobriram uma maneira de fazer isso e manter tudo funcionando? Porque eles parecem ser realmente inteligentes nisso.”

O último filme dos X-Men sob o comando da FOX será X-Men: Fênix Negra, que chega aos cinemas em junho. O filme conta com direção de Simon Kinberg.


Fonte: Omelete

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