Capa "Making a Murderer", nova série do Netflix que estreou em dezembro de 2015
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Após perder quase 1 milhão de assinantes desde 2014, as operadoras decidiram centrar fogo naquela que consideram sua nêmesis e culpada maior da fuga de clientes: a empresa Netflix, serviço de streaming que oferece na internet filmes e programas variados.
As operadoras acionaram um megalobby em Brasília, que vai atuar em várias frentes:
1- Querem que a Ancine exija da Netflix o pagamento da Condecine (taxa em torno de R$ 3.000 por cada filme do catalogo);
2- Querem que o governo obrigue a empresa a ter pelo menos 20% de produção nacional em seu inventário;
3- Defendem que todos os Estados da federação passem a cobrar ICMs das assinaturas (leia-se: dos clientes);
4- Estudam uma forma de cobrar ou da Netflix ou de assinantes de banda larga uma taxa "extra" quando o cliente usar streaming; a justificativa é que o serviço "consome muita banda larga".
Pode não parecer, mas, com exceção da última --mais difícil de ser imposta e possivelmente ilegal-- a pior das medidas acima, se de fato implantadas, seria a obrigatoriedade de a Netflix disponibilizar 20% de conteúdo nacional.
Fonte: UOL - TV e Famosos
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